quinta-feira, 25 de março de 2010

De mudança

Depois de me irrritar com um monte de coisa relacionada ao blogspot/blogger, tô de mudança. É, essas complicações pra comentar já tavam me deixando braba. Então, resolvi criar um novo "brógui". Lá, é beeeem mais fácil comentar. Agora, sem lenga lenga, o endereço do blog é esse:

Pronto, recado dado!! Apareçam lá e ignorem esse!!!!

Beijos!!!

domingo, 21 de março de 2010

Elevador - capítulo 02

Às vezes, pegar (ou encontrar, ao menos) um elevador parece uma novela. E das piores.

Todo mês temos que nos submeter ao drama do mercado. Não, comigo não é diferente. Em alguns mercados, o acesso do subsolo para o piso do mercado é feito não só por rampas e esteiras rolantes, mas também por elevador(es). Bom, tem um mercado cujo slogan é "... é pagar menos. É viver melhor." (acho que vcs já sabem qual é).

Na unidade do Morumbi, localizado na Vila Sônia (é, de Morumbi não tem nada...), o viver melhor não se aplica a deficientes, não. No segundo semestre do ano passado, comecei a fazer compras lá. Mas a partir de um certo momento, parei e percebi algo: cadê o elevador? Procura daqui, procura dali e nada de achar o "dito cujo". Mas pior do que não achar o tal do elevador, é a localização das vagas. Na foto abaixo, improvisei umas setas pra vcs terem uma noção da localização das vagas.


Seta amarela: acesso às vagas de deficientes


Seta vermelha: acesso à loja
(a vermelha ficou meio "apagadona", mas tá ao lado esquerdo do carro)


Seta lilás: acesso às vagas de idosos





Depois de eu sentir falta do elevador, mandei uma reclamação. Eles se comprometeram a melhorar a sinalização, para que o elevador fosse acessado com mais facilidade. O fato é que hoje estive lá e... nada de sinalização. Subi de esteira rolante com a minha mãe para perguntar do elevador. No atendimento ao cliente, a moça ia chamar o gerente para nos informar da localização do elevador. Mas, pô! O cara só ia nos falar onde fica o elevador. As placas de sinalização não iam ser postas lá, na hora. Preferimos ir embora a nos estressar mais ainda.

Já faz três meses que eu fiz aquela reclamação e até hoje não tem placa NENHUMA dizendo onde fica o elevador. Se num tem grana pra fazer placa, põe papel indicando onde fica o elevador!! Mas façam alguma coisa pra não constranger continuamente alguns consumidores.

(Fora a localização das vagas para deficientes. Se o cara for de cadeira de rodas, prepara a malhação pra poder subir a rampa!)

Amanhã apareço aqui.

Beijos!!!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Promessa cumprida!

Eu tardo mas não falho!
No post do banheiro, eu fiquei de postar aqui o contato do fabricante de barras de apoio. Pois então, a empresa se chama RW Inox, e seus dados são:

site: http://www.rwinox.com.br/
fone: (11) 2405.4205, com Vania ou Renê

O post é curto hoje!
Até mais!

Beijos e bom final de semana pra "todumundu"

quinta-feira, 18 de março de 2010

Dá licença?

Nos finais de semana, não gosto muito de ficar em casa, não - afinal, passo praticamente a semana inteira "enfurnada" em casa. Como aqui em São Paulo o shopping, como várias pessoas dizem, é a praia do paulistano, é quase obrigatória ao menos uma ida à essa praia nesses dois dias de folga da semana.
Gosto de percorrer todos os andares, olhar vitrines, entrar em lojas. Mas, por usar cadeira de rodas ou andador (é, o meu querido "trambolhão"), só há um meio de eu ir de um andar a outro: o elevador - afinal, meu andador é largo demais pra entrar na escada rolante (e não é muito seguro, né não?).
Assim como de cadeira de rodas, é necessário "fazer o giro" com o andador (pra não sair de ré...) e, para isso, é necessário um certo espaço. Mas aí complica...
Há shopppings que, mesmo sendo grandes, possuem um mísero elevador. E digo mísero não só por ser um, mas também por muitas vezes ele ter dimensões ridículas. Mas o que é mais ridículo não são nem as dimensões e nem o número de elevadores num shopping. É a falta de respeito - bom senso, melhor dizendo - dos consumidores. Os caras certamente têm força o suficiente nas pernas para andar uns metros a mais e ir de escada rolante.
Porém, falta um pouco de educação nessa parcela da sociedade pra perceber que não custa nada dar uns passos a mais e deixar o elevador vago pra quem realmente não consegue subir escadas rolantes. E alguns têm tão pouca educação que, muitas vezes, vêem uma pessoa que realmente necessita do elevador e, mesmo assim, entram no elevador e vão. O pior é a cara que muitos fazem quando, já no elevador, param num andar e vêem um deficiente ou uma mãe com carrinho de bebê esperando pra subir ou descer. Uns até olham pro teto (o teto não vai cair, não, viu?) pra fingir que nada tá acontecendo. A porta fecha e nós, que realmente precisaríamos subir ou descer, continuamos lá, à espera de um elevador vazio ou com pessoas com um pouco de bom senso.
Apelar não é a palavra mais adequada, mas seria pedir muito que essas pessoas que têm boas condições físicas de usar uma escada rolante fizessem-no?

Até mais!!

Beijos!!!!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sem confusões, por favor.

Como dito no post de ontem, curtir é o meu verbo preferido. Se me chamam pra sair, mesmo que seja pra ir até a banca da esquina da rua de casa e voltar, pode crer, eu vou!!
Na rua tem todo tipo de gente - e essa mistura é ótima. Tem loiro, moreno, enfim, tem de tudo. Mas, sinceramente, tem uma coisa que me intriga nas pessoas: a confusão que muitas delas fazem ao ver um deficiente.
Cetramente, o meu padrão de andar é diferente de uma pessoa que não é deficiente física (se quiserem ver mais ou menos como eu ando, cliquem aqui) e o meu padrão de fala também é diferente. E são esses dois aspectos que, creio eu, provocam uma certa confusão na cabeça de muita gente. Digo isso porque às vezes eu tô no shopping conversando com alguém, ou até na fila de algum exame, ou sei lá onde, aí chega alguém e fala mais ou menos assim: "Ooooi bebê!! Nooossa que biiiita que 'eu' tôôô!". É, é assim que algumas pessoas falam comigo. Mas o melhor que eu faço é respirar fundo (mas bem fundo, sabe?) e sorrir, mesmo que "amareladamente" - a não ser que eu esteja meio "pê" da vida com algo.
Outra "vítima" é minha tia. Ela tem a condição vocal um pouco restrita. E vem de novo à tona a confusão que as pessoas fazem com as limitações dos outros. Muitas vezes ela, ao falar com outras pessoas, recebe respostas sussurradas.
E as confusões são frequentes. Mas, com o tempo isso muda, não muda? Bom, espero que sim.

Até o próximo post!
Beijos!!!

terça-feira, 16 de março de 2010

Perguntar não ofende, não.

Eu sou daqueles que curtem sair pra passear, ver movimento... É, acho que curtir é o meu verbo preferido. Algumas pessoas que leem esse blog não me conhecem pessoalmente, mas a minha fala é um pouco comprometida e o meu andar, também (uso andador posterior - meu trambolhão, ou transormers como diz minha mãe, ou ainda, ferrari, como diz um querido ex-professor que tive - para caminhar e cadeira de rodas pra percursos muito longos).

O fato é que quando vou fazer alguma compra, ou mesmo vou às famosas consultas de rotina, vira e mexe alguém pergunta pra quem tá comigo: "Desculpa perguntar, mas o que ela tem?". Peraí! Desculpa do que? As pessoas pensam que perguntar o que eu tenho vai me trazer dor ou algum tipo de desconforto. Eu acho meio estranho isso. Pô! As pessoas ficam "cheias de dedos" quando vão perguntar teu nome, ou com o que vc trabalha? Não - pelo menos a maioria. Enfim... gente, pode perguntar, viu?! Eu não vou morder, eu não vou chorar.

Aaaah! Lembro que eu disse que ia por o contato do cara das barras. Ainda não peguei, mas assim que conseguir, eu posto aqui!! Prometo!!
Por hj é só!!!

Té mais!
Beijões!!!

E um super beijo pro Rogério!!! A gente se vê no encontro do blog do Jairo!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Banheiro: um caso sério

E nesse fim de semana, tava lá eu em busca d'um assento sanitário (é, privada, mesmo... hehehe) pra colocar lá em casa pra facilitar minha vida naquelas horas. Bããão, lá fomos nós, a trupe, à procura do tal assento (kit completo, diga-se de passagem, com a bacia e o assento). E a gente tava lá, procurando os modelos adequados... e procura, procura... finalmente, achamos! Mas há tantas marcas que a gente até se perde - quem dera se isso não fosse uma ironia. Adivinhem quantas marcas de assento (com aquele vão bem na frente, sabe?) a gente achou? duas! E uma mais cara que a outra! Dá uma olhada... foi essa aí que eu comprei:

Mas o pior não foi isso! Hahahaaaa, pensaram que o perrengue acabou aí? Nã-nã-ni-nã-não! Quando se compra uma privada (é, agora sem essa de "bacia"! Me revorrrtei!), normalmente é necessário se ter também o assento (cê num qué caí lá dentro, qué? pois é, nem eu!). Lá foi a gente perguntar pra vendedora qual o modelo que ela tinha lá. Apostem, apostem quantos!! Ééé, só UM mísero modelo, duuuuro pra diabo! E em meio àquela gama de opções que nos foi apresentada, acabamos levando o super assento!

E cê pensa que acabô por aí o drama do banheiro? Nô, nô, nôôô!! Tem gente que precisa de umas barras de apoio pra se levantar, num é? Pois é, comigo também é assim. Lá fomos nós procurar... Tá, até que tem uma certa variedade - uns dois, três gato pingado. E o preço - ma oee quem dá mais, quem dá mais? Cem conto? Um pouco mais. E isso por uma barra reta, basicona, sabe?

Mas aí, minha mãe, a Sherlock Holmes do Google (tá, mãe, não me mata depois disso, tá? rs), foi lá fuçar... e num é que depois de tanto fuçar ela achou um fabricante das famosas e tão necessárias barras de apoio!! Depois eu ponho o contato do homi proceis!

E sabe quanto custa em média uma privadinha como aquela da foto lá em cima? 300 conto. Iiisso mesmo! Em mééédia, porque geralmente custa mais. Enquanto as outras têm o preço bem mais acessível (fora a variedade... cê até se perde em meio às infinitas duas), essa custa isso aí que vcs viram. Mas o incrível é que o assento é mais caro que a própria bacia. O durinho custa em torno de 470 mango. Agora, se vc quiser conforto, aí prepara o cartão Panamericano, ou faz campanha, ou seeei lá. Sabe quanto vc paga, em média, por aquele assento menos rígido (maciiio nunca é, né não?)? Em torno de MILZÃO!! Isso meeemo!
Tinha que teer o consórcio-banheiro! É cômico, mas é sério!!! Porque pra conseguir fazer o um ou o dois sozinho, no mínimo aqui no Brasil, tem q ter grana, viu? Bão, deixa eu ir, porque eu tô muito na "revorta" hj!!
Inté!
Beeeijos!!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Bem-vindos? Infelizmente, não.

Adoro aquelas lojas de decoração, que têm várias coisas muito legais de se ver (comprar é coisa rara, afinal é tudo caaaro que a carteira até chora). Pois bem, na Tok&Stok, eu acho que eles se esqueceram que dentre os vários consumidores que eles têm, há a parcela que não consegue subir uma escada - rolante ou não. Digo isso porque aqui em Sampa há lojas (e não é, só uma, não...) da Tok&Stok pelas quais deficientes (idosos também, e até gestantes, por que não?) não conseguem transitar.
Fui em duas dessas lojas e não consegui percorrer 100% por nenhuma delas. Juro que em uma eu tava quase chamando uns bombeiros ou seguranças pra me levarem pro andar de cima com a cadeira de rodas! Só não fiz isso porque minha mãe tava muito zen e disse: "Ah, filha, deixa, vamos ver outras coisas aqui no shopping!". Bom, dias depois, fiz uma reclamação num site.
Pra quem quiser ver o que eu escrevi e, principalmente, a resposta dos caras, cliquem aqui.
Fica a dica pros arquitetos e engenheiros!!
Fui, gente!!

Beijos!!!!

Vamo que vamo?

E depois de muitos pedidos, cá estou eu pronta pra registrar tudo aquilo que acontece comigo. Pra quem não sabe, sou deficiente física. Tenho paralisia cerebal (PC pros mais "íntimos") decorrente de um erro médico beeem no momento do parto. Desde pequena soube de tudo e, graças àqueles que convivem comigo, nunca fiquei quieta quando via algo desrespeitoso com relação a deficientes. Já ri, já chorei, já esbravejei com a minha situação. Mas agora tô a fim de dividir um monte de coisa com vcs. Tentarei publicar sempre algo aqui!!
Bom, fui, por enquanto!!

Beeeijos!